Como calcular pensão alimentícia de forma justa e segura
- amsolucoesjuridica
- 13 de ago.
- 2 min de leitura

Entendendo o que a lei diz
A legislação brasileira não fixa um valor único para a pensão. O cálculo deve considerar o princípio da necessidade x possibilidade:
Necessidade: os gastos da criança ou adolescente, como alimentação, educação, saúde, moradia e lazer.
Possibilidade: a real capacidade financeira de quem paga, levando em conta sua renda e outras obrigações.
Embora seja possível tentar calcular pensão alimentícia sozinho, o ideal é fazer isso com a orientação de um advogado. Ele pode garantir que o valor seja justo, equilibrado e de fácil execução judicial.
Como calcular pensão alimentícia na prática
1. Levantando as despesas
Liste todos os custos mensais do filho:
Alimentação
Escola e material escolar
Roupas e calçados
Saúde (planos, consultas, medicamentos)
Transporte e lazer
2. Definindo o valor ou percentual
Em muitos casos, a pensão é fixada em percentual sobre a renda líquida (como 20% ou 30%), mas também pode ser um valor fixo, especialmente quando o pagador é autônomo.
3. Ajustando para a realidade
O advogado avalia se o valor proposto está de acordo com a capacidade de pagamento e se cobre as necessidades do filho, evitando tanto valores insuficientes quanto exagerados.
Por que fazer com um advogado
Evita cláusulas vagas que dificultem a cobrança;
Garante que o cálculo esteja amparado pela lei;
Facilita o cumprimento e a execução judicial em caso de atraso.
Revisão e reajuste
A pensão pode ser revista quando há mudança significativa na renda de quem paga ou nas necessidades de quem recebe. O reajuste anual costuma seguir o índice de inflação, garantindo que o valor não perca poder de compra.
Conclusão
Calcular pensão alimentícia não é apenas definir um número. É encontrar um equilíbrio que atenda as necessidades do filho e respeite a capacidade de quem paga, com segurança jurídica para ambas as partes.
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